O ser humano definitivamente se rebelou contra Deus! A criatura já não aceita o padrão regulador do Criador. Influenciado por desejos hedonistas, o homem promove sistematicamente a desconstrução dos valores morais e éticos. A família, antes base de uma sociedade sadia e instituída por Deus, tem sido transtornada constantemente por crenças contrárias ao padrão divino e que levam o homem a se aprofundar mais em pecados e devaneios malignos.
Fruto dessa imaginação vem a chamada Ideologia de Gênero também conhecida como Ideologia da Ausência de Sexo. É uma crença segundo a qual os dois sexos — masculino e feminino — são considerados construções culturais e sociais, ou seja, os chamados “papéis de gênero” (que incluem a maternidade, na mulher), decorrem das diferenças de sexos alegadamente "construídas" e que por isso não existem.
A Ideologia de Gênero defende a ideia segundo a qual não existe apenas a mulher e o homem, mas que existem também “outros gêneros”; e que qualquer pessoa pode escolher um desses “outros gêneros”. A feminista Gloria Steinem queixa-se da "falsa divisão da natureza humana em 'feminino' e em 'masculino'. E a escritora francesa Simone Beauvoir pensou a gravidez como “limitadora da autonomia feminina”, porque, alegadamente, “a gravidez cria laços biológicos entre a mulher e as crianças, e por isso, cria um papel de gênero”.
A possibilidade de gerar dentre do ventre outro ser, dádiva de Deus as mulheres, agora torna-se um limitador de autonomia feminina?
Gabriele Kuby, socióloga alemã disse:
“A Ideologia de Gênero é a mais radical rebelião contra Deus que é possível: o ser humano não aceita que é criado homem e mulher, e por isso diz: 'Eu decido! Esta é a minha liberdade!' — contra a experiência, contra a natureza, contra a razão, contra a ciência! É a perversão final do individualismo: rouba ao ser humano o que lhe resta da sua identidade, ou seja, o de ser homem ou mulher, depois de se ter perdido a fé, a família e a nação.
É uma ideologia diabólica: embora toda a gente tenha uma noção intuitiva de que se trata de uma mentira, a Ideologia de Gênero pode capturar o senso-comum e tornar-se em uma ideologia dominante do nosso tempo.”
Existe um movimento no Brasil para que leis baseadas nesta crença sejam aprovadas. A mídia em geral, protagonizada por grandes grupos como a Rede Globo, trazem constantemente em sua grade, matérias que tratam destes assuntos, porém não de maneira imparcial, visando cauterizar as mentes incautas. No último programa Fantástico da referida rede de televisão, apresentou-se matéria com crianças de 4 anos em diante chamadas de transgêneros. Mostrou-se o dito sofrimento destas crianças por desejarem ser do sexo oposto. Em todo o momento, especialistas orientavam a fazer o desejo das crianças. Um menino de uns 5 anos de idade, vestia e fazia coisas de meninas e estava feliz por isto. No programa deixaram explicito a falta de apoio para estas pessoas pelo Estado. Também, cientificamente arrumaram explicações, sem comprovação, concluindo que a criança pode nascer com um cérebro de menina em corpo de menino e vice e versa. A maneira que a matéria aborda o problema comove as pessoas que se tornam propensas a aceitar comportamentos e crenças como as da Ideologia do Gênero.
Pessoas que promovem a Ideologia de Gênero negam a sua natureza e decidem que não é algo que lhes foi previamente dado, mas antes que é algo que elas próprias podem construir. Deus criou homem e mulher e esta dualidade é um aspecto essencial do que é o ser humano, como definido por Deus. Esta dualidade, entendida como algo previamente dado, é o que está a ser agora colocado em dúvida.
Deus nos deu liberdade e capacidade de criação, porém, quando a liberdade para sermos criativos se transforma em uma liberdade para nos criarmos a nós próprios, então é o próprio Criador que é necessariamente negado!
Que Deus tenha misericórdia de nós!
Sem mais, fiquem na Paz!
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